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Uso do BST em questão

Farol amarelo acende quanto ao uso do BST no Brasil

Nesta semana tive acesso ao informativo da Nestlé onde relata as novas metas da empresa para o Brasil quanto ao ambiente de produção de leite dentro das propriedades. Passados mais de 10 anos do início da implantação do Programa de BPA (Boas Práticas Agropecuárias), a Nestlé, a partir deste comunicado, coloca claramente ao mercado que deseja subir na escada em busca da produção de leite em um ambiente cada vez mais adequado. Assim, novos degraus são colocados na escada em busca de um produto lácteo mais nobre para o consumidor nacional.

Porém neste comunicado, um item especifico me chamou a atenção: a restrição ao uso do BST, ou em outras palavras, a bonificação ao produtor que não utilizar o BST no seu sistema de produção de leite.

O que é o BST: “O BST, ou Somatrotopina bovina, é uma proteína natural produzida pelas vacas. Existe também uma forma análoga do BST (Somatotropina Bovina) sintetizada em laboratório, que pode ser suplementada às vacas. O BST promove a produção de mais leite por vacas adultas. Está e sempre esteve presente no leite em níveis bastante baixos. O BST não é ativo no organismo humano. Em seres humanos, é completamente degrado no trato digestivo, como qualquer outra proteína”. (Fonte: fabricante)

Não foram poucos os atendimentos aos questionamentos de consumidores ao SAC da empresa, quanto ao uso do BST, que respondi nos últimos 6 anos, quando gerente técnico de laticínio. Diversos consumidores mostravam-se preocupados com a utilização do BST e sua presença no leite, solicitando mais informações a respeito.

É de conhecimento público que vários países não permitem o uso do BST já há muitos anos e em outros tantos países não existe restrição ao uso. A ideia aqui não é entrar no mérito desta questão, ou seja, proibir ou não o uso no Brasil, mas sim levantar a discussão a respeito do assunto.

O mais importante é que o BST é e vem sendo utilizado como uma ferramenta de manejo de rebanhos leiteiros em ampla escala em nosso país, principalmente pelos produtores responsáveis pelo grande volume de leite fornecido à indústria, visto que por serem mais tecnificados usam ferramentas técnicas na gestão da propriedade.

O Uso do BST promove aumento do volume da produção de leite diária nas fazendas, através do aumento da produtividade média da vacada. Também em menor escala, BST é utilizado para alongar o período de lactação de vacas a refugar e também utilizado na indução de lactação em vacas com problemas de emprenhar.

A utilização do BST dentro das recomendações técnicas do fabricante promove significativo aumento na renda ao produtor. Como gerente de fazendas ao longo de 30 anos, fiz uso do BST nas fazendas que gerenciei. Realizei um trabalho técnico de acompanhamento detalhado dos resultados de uso do BST na Fazenda São Pedro, Fernandópolis/SP, Projeto “CFM Leite a pasto”, no ano de 2008. A conclusão do trabalho foi descrita através da seguinte frase, na época:

“O uso do BST, associado à terceira ordenha, em parte do rebanho lactante da Fazenda São Pedro, deixou aos cofres da fazenda um décimo terceiro mês de produção de leite em volume e receita “ (Fonte: Andrew Jones)

Finalizando este comunicado abre definitivamente uma discussão a respeito do uso do BST no Brasil,  questionamentos como estes vão surgir:

  •   Proibir ou não o uso do BST no Brasil?
  •   Qual a estratégia da Nestlé?
  •   A bonificação ao produtor cobre ou não, o aumento da receita com o uso do BST?
  •   O produtor de leite está preparado para não utilizar mais o BST?
  •   Qual o impacto da descontinuidade do uso do BST na produção de leite nas fazendas?
  •   Qual será a queda no volume de leite produzido?
  •   Qual será o impacto no volume de leite das lactações fechadas, de várias raças leiteiras brasileiras, advindas do cruzamento com zebuínos?
  •   Será este um fato importante para abrir mercado internacional para os produtos lácteos brasileiros?

 

Vamos avaliar, pois este cenário impacta bastante na receita do produtor e tem fortes reflexos para a indústria láctea.

Andrew Jones

 

De olho nas oportunidades

Prezados Laticinistas/Cooperativas,

Conforme definido no Decreto nº 8.533 de 2015, o Programa Mais Leite Saudável permite aos Laticínios e Cooperativas, que industrializam produtos lácteos, a apuração de créditos presumidos da Contribuição para o PIS/COFINS. Simplificando a explicação, você empresário da indústria láctea, tem direito a monetizar 50% do valor de créditos presumidos de PIS/COFINS. Para tanto deverá protocolar junto ao MAPA um projeto que atenda as especificações da Normativa do decreto para ser habilitado à este benefício.

Fique atento à esta oportunidade, para cada R$1,00 investido seu retorno é de R$10,00 de forma direta, sem calcular os benefícios à sua bacia de captação de leite!!!!

AJAGRO possui experiência na elaboração destes projetos. Tire suas dúvidas e/ou venha elaborar seu projeto conosco.

Mobimilk conquista terceiro lugar no Ideas for Milk

Projeto que já falamos aqui no site coincidentemente, é uma ordenhadeira móvel que traz ao mercado um inovador conceito construtivo para a sala de ordenha e sala de leite. O projeto é do Engenheiro Agrícola Andrew Jones da AJAGRO. Inovador conceito construtivo da sala de ordenha e sala de leite, em módulo tipo container, que chega pronto na propriedade, dispensando obras civis. Possui aparelho eletrônico portátil que monitora a contagem de células somáticas (CCS) e a temperatura do animal, emitindo alertas. Alguns outros projetos tiveram menção honrosa pela sua importância e inovação, foram os casos das startups:

Sobre o Ideas for Milk 2017

Mais de 80 propostas foram inscritas nesta edição do Ideas for Milk – Desafio de Startups, reunindo empreendedores das cinco regiões do país. As propostas revelaram um grande amadurecimento do cenário AgTech voltado ao agronegócio do leite. Isto demonstra o quão dinâmico e crescente é este setor.

Uma comissão formada por 112 profissionais especializados em leite, modelos de negócio inovadores e TI avaliou as propostas.

Surpreendida com a qualidade das propostas, a comissão avaliadora do Ideas for Milk decidiu classificar não cinco, mas 10 propostas para a final presencial.

 

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